Nossa História

Eu e o Fernando, meu marido, nos casamos em Maio/2007, desde então sempre foi nosso grande sonho ter um bebê. O tempo foi passando e vimos que não estava sendo nada fácil. Minha ginecologista sempre  nos dizia que até 18 meses se o casal não engravidar naturalmente é considerado um tempo normal, mas a realidade é que no fundo parecia que ela queria tirar a ideia da nossa cabeça por nos achar muito novos ( Me casei com 17 e ele 21). Com quase 2 anos de tentativas resolvi trocar de médica. Comecei me consultar agora com uma pessoa que acreditava no nosso sonho. Imediatamente nos passou uma série de exames e acabamos  sendo diagnosticados com, eu: SOP ( Síndrome do Ovário Policístico) e grande descontrole no hormônio da Tireoide e meu esposo: Oligospermia ( muito severa por sinal). 

Iniciamos então o tratamento com indutores de ovulação. Nesse momento minha monstra era praticamente a cada 3 meses e durava mais de 20 dias (e  ainda é assim).

Fizemos a indução por 3 ciclos e depois de uns seis meses tentamos novamente a indução, mas, infelizmene nada aconteceu. 

Depois disso estávamos tão fragilizados e sensibilizados com a situação, tão desanimados por não ver o sonho se realizar que nem demos mais continuidade a nenhum tipo de tratamento. Quem passa pela nossa situação faz ideia do que é essa espera e como ela dói. Acreditem, chega uma hora que seu psicológico está profundamente abalado. 

VIDA NOVA !! ESPERANÇA RENOVADA !!

Fernando e Ellen ( Os Tentantes )

Em Março do ano passado (2012) tivemos uma grande mudança ( literalmente) em nossas vidas. De São Paulo passamos a morar em Formosa-GO do ladinho de Brasilia ( pra quem nunca ouviu falar ).Esse primeiro ano foi para adaptações a nova casa, nava cidade, novo estado, novo emprego, nova universidade... enfim... ficamos  em partes mais distraídos com tantas mudanças.( Sim... é tudo muito diferente)Teve também a mudança de convênio e a procura por um novo ginecologista. 

Mas agora, um ano depois,   já estamos habituados a essa vida nova e decidimos encarar um tratamento mais sério.

Aí começa a história do nosso tratamento de reprodução assistida mas, que ficará para o próximo post.